Negociante, provavelmente de origem britânica, Luís Stephens é mencionado em alguns documentos do Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Arquivo do Real Erário e do Arquivo Histórico Ultramarino a frente de alguns empreendimentos: em 1786, como destinatário de Letras sacadas pelos administradores da Real Extração dos Diamantes, no Tijuco; no mesmo ano é mencionado em uma correspondência entre o provedor da Casa da Índia e Guiné ao secretário de Estado da Marinha e Ultramar, Martinho de Melo e Castro que trata de desavenças entre o feitor da Mesa da Abertura da Casa da Índia, José Ferreira de Oliveira e Luís Stephens, quando este solicitava proteção da partida de chá de sua propriedade, contra a chuva. Em 1795 é o comércio de tecidos entre a Ásia e Europa que o leva a apresentar um requerimento à Real Junta de Comércio, cujo indeferimento é sugerido ao príncipe regente e consta do fundo Negócios de Portugal, do acervo do Arquivo Nacional. Ele é encontrado, ainda, sob a firma Luís Stephens & Cia em uma "Listagem dos Corretores empenhados na embarcação avaliada em 1805", uma associação de comerciantes em apólices de seguros.